28 março 2025 - 13:55
Milhões de iranianos participam de marchas no Dia Mundial de Al-Quds

Nesta sexta-feira, multidões se reuniram nas principais cidades do Irã para marcar o Dia Mundial de Al-Quds, em protesto contra a ocupação israelense e em apoio à causa palestina.

Desde as primeiras horas, as ruas de Teerã (a capital) e de mais de 900 cidades iranianas se transformaram em palco de grandes protestos, onde ecoavam palavras de ordem como "Morte a Israel" e "Morte aos Estados Unidos".

Sob um mar de bandeiras iranianas e palestinas, os manifestantes exibiam cartazes denunciando a ocupação israelense e as violações contra a Mesquita Al-Aqsa, enquanto proclamavam o 'colapso iminente' do regime de Tel Aviv.

Entre as imagens mais marcantes, estavam cartazes com a esplanada da mesquita, acompanhados pela frase 'Al-Quds é nossa' — um lema que expressa a determinação do mundo islâmico em libertar Jerusalém (Al-Quds).

O Dia Mundial de Al-Quds, instituído pelo fundador da Revolução Islâmica, o Aiatolá Khomeini (que descanse em paz), continua sendo, mais do que um protesto, uma promessa de luta até que Al-Quds retorne às mãos dos muçulmanos.

O ponto culminante das massivas mobilizações pelo Dia Mundial de Al-Quds ocorreu na sexta-feira com a oração coletiva, durante a qual os oradores reiteraram o apoio inabalável do Irã à resistência palestina e condenaram veementemente as brutais agressões israelenses contra civis e locais sagrados islâmicos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada.

A convocação foi clara: desde quinta-feira, o Líder do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, juntamente com os três poderes do Estado e todas as ramificações das Forças Armadas, chamou a população a inundar as ruas em uma demonstração de força que reforçasse o compromisso do Irã com a causa palestina.

Uma data com um selo revolucionário

O Dia de Al-Quds não é apenas mais um protesto. Instituído em agosto de 1979 pelo Imam Khomeini (que Allah o tenha em Sua misericórdia), fundador da República Islâmica, foi estabelecido para ser celebrado na última sexta-feira do Ramadã, como um dia de resistência pela libertação de Jerusalém (Al-Quds). Mais do que uma simples comemoração, é um símbolo: o dia em que o mundo muçulmano desperta e se une sob uma única bandeira.

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